Ela chegou na escola com aquele olhar tímido, os livros apertados contra o peito. Mal passou pelo portão e deu de cara com o menino mais lindo e popular que já tinha visto.
— Oi, eu sou o Enzo. Quem é você? Nunca te vi pelos corredores da escola — disse ele, com um sorriso curioso.
—Oi, eu sou a Giovanna. Eu sou nova aqui na escola—disse ela.
Enzo coçou a nuca, meio sem jeito, mas com um sorriso simpático.
— Se quiser... eu posso te mostrar onde ficam as salas. Sei como é chato se sentir perdida no primeiro dia.
Eles andavam pelos corredores, rindo de coisas bobas, como se já fossem amigos há anos. Giovanna se sentia mais leve, como se aquele primeiro dia na escola não fosse tão assustador assim.
Mas o momento foi cortado de repente.
— Enzo! — uma voz firme e alta ecoou no corredor.
Giovanna virou-se a tempo de ver Clara, a capitã das líderes de torcida, vindo na direção deles com passos decididos. Ela era linda, confiante... e a namorada de Enzo.
O sorriso de Giovanna desapareceu devagar.
Clara parou bem na frente deles, o olhar afiado indo direto para Giovanna.
— Quem é essa? — perguntou, com a voz doce demais para parecer natural.
Enzo pareceu um pouco desconfortável, mas logo tentou amenizar a situação.
— Ah, essa é a Giovanna — disse ele, ainda com um leve sorriso. — Ela é nova aqui. Eu estava mostrando a escola pra ela.
Giovanna forçou um sorriso tímido, sentindo o olhar de Clara analisá-la de cima a baixo.
— Hm... entendi — respondeu Clara, cruzando os braços. — Que gentil da sua parte, amor.
Aquela última palavra — “amor” — veio com um peso. Como se Clara quisesse lembrar a todos quem estava com quem.
Eles ficaram em silêncio por um momento. Giovanna sentiu o coração acelerar, encarando Clara nos olhos.
— Prazer, Giovanna — disse Enzo, tentando quebrar o gelo. — Clara é a capitã das líderes de torcida.
Giovanna engoliu seco e tentou sorrir, mas a insegurança apertava.
— Oi — respondeu ela, com a voz baixa.
Clara olhou para Giovanna de cima a baixo, esboçando um sorriso que não chegou aos olhos.
— Espero que você não vá atrapalhar o que temos aqui — disse Clara, com uma risadinha.
Enzo franziu a testa, como se quisesse defender Giovanna, mas logo respirou fundo.
— Relaxa, Clara. Só estou mostrando a escola para ela.
Giovanna quis desaparecer ali mesmo.
Depois da tensão passar um pouco, Enzo tentou mudar o assunto para algo mais tranquilo.
— Então, Giovanna, qual sala você pegou? — perguntou, curioso.
— 9º D — respondeu ela, ainda um pouco tímida.
Enzo sorriu, aliviado.
— Que coincidência! Eu também sou do 9º D. Vai ser bom ter alguém conhecido por perto.
Giovanna sorriu pela primeira vez naquele dia, sentindo que talvez aquele lugar pudesse ser menos assustador do que ela imaginava.
Eles caminharam pelos corredores juntos, rindo e conversando sobre a escola. Giovanna sentia que, pouco a pouco, a ansiedade estava diminuindo.
Quando chegaram à porta do 9º D, Enzo abriu com um gesto amigável.
— Tá na hora de apresentar você pra turma — disse ele, dando um sorriso encorajador.
Giovanna respirou fundo e entrou na sala, sentindo todos os olhares sobre ela.
A professora, uma mulher simpática com um sorriso acolhedor, levantou-se e disse:
— Essa é a Giovanna, nossa nova aluna. Giovanna, por favor, se apresente para a turma.
Giovanna olhou ao redor, viu rostos curiosos e nervosos, e falou com a voz um pouco trêmula, mas firme:
— Oi, eu sou a Giovanna. Acabei de chegar aqui e espero fazer muitos amigos. Estou feliz de estar aqui com vocês.
Alguns colegas sorriram e acenaram, e Giovanna sentiu um pequeno alívio no peito.
Enquanto ela procurava onde sentar, uma garota de cabelo cacheado e sorriso caloroso acenou para ela do fundo da sala.
— Ei! Pode sentar aqui comigo, se quiser — disse a menina, puxando a mochila pro lado.
Giovanna sorriu, aliviada, e caminhou até lá.
— Obrigada... — disse, sentando-se ao lado dela.
— Eu sou a Dânia. E você é a Giovanna, né? Seja bem-vinda! Se precisar de qualquer coisa, é só me chamar.
— Obrigada mesmo, Dânia. É tudo tão novo pra mim...
— Relaxa! No começo é assim mesmo. Mas eu tenho certeza que você vai gostar daqui.
As duas trocaram olhares e riram baixinho. Em poucos minutos, já estavam conversando como se se conhecessem há dias. E foi assim que Giovanna ganhou sua primeira amiga na nova escola.
Na manhã seguinte...
Giovanna acordou um pouco mais tarde do que devia. Saiu da cama às pressas, ainda tentando arrumar o uniforme e pentear o cabelo ao mesmo tempo. A mãe dela já estava na cozinha, com a cara fechada.
— De novo atrasada, Giovanna? — disse a mãe, cruzando os braços. — Você precisa dormir mais cedo. Escola não é brincadeira.
— Eu sei, mãe, mas ontem eu tava nervosa... era meu primeiro dia — respondeu Giovanna, tentando manter a calma.
— Nervosa ou não, responsabilidade é responsabilidade. Você não vai chegar lá parecendo que acabou de sair da cama.
— Tá bom, eu já entendi! — Giovanna respondeu, mais alto do que pretendia.
A mãe a olhou, surpresa. Giovanna abaixou o olhar, arrependida por ter gritado.
— Desculpa... — murmurou ela.
A mãe suspirou e colocou a mochila dela na mesa.
— Eu só quero o seu bem, Giovanna. Agora vai, senão vai se atrasar de novo.
Giovanna pegou a mochila e saiu pela porta sem dizer mais nada, sentindo um nó na garganta. O segundo dia estava apenas começando, e ela já sentia que o mundo inteiro queria exigir demais dela.
Giovanna chegou no colégio mais quieta do que no dia anterior. Andava olhando pro chão, os fones no ouvido, mas sem música tocando. Quando entrou no quarto, Dânia percebeu na hora que algo estava errado.
— Gi... tá tudo bem? — perguntou ela, assim que Giovanna sentou ao seu lado.
Giovanna hesitou por um segundo, depois soltou um suspiro.
— Tive uma briguinha com minha mãe hoje cedo. Nada muito grave, mas... sei lá. Acordei com o coração apertado, sabe?
Dânia colocou a mão no ombro dela, com um sorriso compreensivo.
— Sei bem como é. Às vezes, a gente só precisa que alguém escute, né?
Giovanna assentiu, segurando o choro. Pela primeira vez, sentia que podia contar com alguém ali.
— Obrigada por perguntar... de verdade.
— Sempre! Agora bora virar essa energia — disse Dânia, piscando. — No intervalo, te levo pra conhecer a cantina secreta do fundão. Ninguém merece passar o dia com cara de segunda-feira.
As duas riram, e Giovanna sentiu um pouco do peso sumir.
Intervalo — na “cantina secreta”
No intervalo, Dânia levou Giovanna para um cantinho atrás da cantina, onde quase ninguém ia. Sentaram num banco meio escondido, comendo salgadinhos e rindo das histórias bobas que Dânia contava sobre os professores.
Depois de um tempinho, Giovanna ficou em silêncio, olhando pro chão. Dânia percebeu na hora.
— Fala aí... já vi essa cara. Tô sentindo que tem mais coisa aí dentro — disse ela, empurrando Giovanna de leve com o ombro.
Giovanna sorriu, meio tímida, e corou.
— É que... eu acho que tô começando a gostar do Enzo.
Dânia arregalou os olhos e deu um sorrisinho animado.
— Do Enzo? O popular? O bonitão do 9º D? O que te mostrou a escola?
— É... — Giovanna riu, envergonhada. — Ele foi tão legal comigo, e sei lá... quando ele sorri, parece que tudo fica mais leve.
Dânia colocou a mão no peito e fez cara de novela dramática.
— Ai meu Deus, amiga... isso aqui é um caso sério. 😍
As duas riram juntas, e Giovanna sentiu que, pela primeira vez, poderia ser quem era. Tinha alguém do lado dela — e talvez, só talvez, um sentimento começando a nascer também.
Giovanna se levantou para jogar o papel do salgadinho fora, mas antes que desse dois passos, Dânia arregalou os olhos e chamou baixinho:
— Gi... espera! — disse, puxando o braço dela com cuidado.
— Que foi? — perguntou Giovanna, confusa.
Dânia se aproximou e sussurrou bem baixinho, sem ninguém por perto ouvir:
— Sua calça... tá um pouco suja. Acho que você... menstruou.
O mundo parou por um segundo. Giovanna ficou pálida, o coração acelerado.
— O quê? — disse ela, quase sem voz.
Dânia olhou pra ela com carinho, segurando as mãos dela.
— Calma, amiga. Relaxa. Isso acontece. E... olha, acho que foi sua primeira vez, né?
Giovanna assentiu, os olhos marejando, entre o susto e a vergonha.
— Eu nem percebi...
— Tá tudo bem. Vem comigo. A gente vai no banheiro, eu tenho um absorvente na mochila. Te ajudo, tá?
Giovanna se sentiu grata como nunca. Mesmo assustada, soube que não estava sozinha.
🌸 Duas semanas depois...
Os dias passaram rápido. Giovanna e Dânia estavam cada vez mais próximas — riam juntas nos intervalos, estudavam juntas depois da aula e trocavam mensagens até tarde da noite. Era uma conexão leve, divertida... mas, ao mesmo tempo, diferente.
Numa tarde qualquer, enquanto assistiam aula lado a lado, Dânia percebeu que estava olhando demais pra Giovanna. Não era só amizade. O jeito que ela ria, o modo como prendia o cabelo, até quando ficava brava com matemática... tudo nela parecia especial demais.
O coração da Dânia apertou. Ela desviou o olhar, surpresa com o que estava sentindo.
“Será que... eu tô me apaixonando pela Giovanna?”, pensou, sentindo o rosto esquentar.
Ela não sabia exatamente como lidar com aquilo. Era confuso, mas ao mesmo tempo... bonito. Não era uma paixão comum — era algo que vinha do carinho, da confiança, da conexão.
Naquele momento, Dânia não disse nada. Mas no fundo, sabia: estava começando a gostar da Giovanna de um jeito diferente.
Dias depois...
Giovanna e Dânia já não conseguiam esconder mais o que sentiam. Entre risos, segredos e olhares, aquela conexão só crescia.
Mas enquanto isso, Enzo estava meio confuso. Ele gostava da Giovanna, sabia disso desde o primeiro dia, mas sentia que algo estava diferente. Ela estava distante às vezes, e quando o olhar dela cruzava com o de Dânia, Enzo sentia um aperto no peito.
Um dia, depois da aula, ele decidiu falar com a Giovanna.
— Ei, Giovanna... — começou, meio sem jeito. — Eu sei que talvez não seja da minha conta, mas... você tá bem? Eu sinto que tá acontecendo alguma coisa.
Giovanna olhou pra ele, hesitou, mas então respirou fundo.
— Enzo, você sempre foi muito legal comigo, e eu sou grata por isso. Mas... eu tô descobrindo outras coisas sobre mim. Coisas que eu ainda tô tentando entender.
Enzo franziu a testa, mas tentou sorrir.
— Tá tudo bem. Eu quero que você seja feliz, do jeito que for.
Giovanna sorriu, emocionada.
— Obrigada, Enzo. Isso significa muito pra mim.
🏠 No fim de semana...
Giovanna estava nervosa, com o coração batendo rápido. Decidiu que era hora de ser sincera com os pais. Sentou-se à mesa da sala de jantar, onde eles estavam conversando.
— Mãe, pai... — começou ela, a voz tremendo um pouco — eu preciso contar uma coisa muito importante. Eu sou bissexual.
Houve um silêncio pesado. A mãe franziu a testa, o pai ficou rígido.
— Bissexual? — repetiu o pai, com a voz firme. — Mas isso não é só uma fase, Giovanna?
— Não é fase, pai. É quem eu sou — respondeu ela, tentando manter a calma.
A mãe cruzou os braços.
— Isso não é algo que a gente aprova, Giovanna. Você tem que escolher um lado, não pode ficar nessa confusão.
Giovanna sentiu o nó na garganta crescer.
— Não é escolha, mãe. É amor. E eu só quero que vocês me aceitem como eu sou.
Mas a discussão foi se intensificando. Palavras duras foram ditas, olhares de julgamento, decepção.
No meio da briga, Giovanna levantou-se, os olhos brilhando de lágrimas.
— Sabe de uma coisa? Eu mereço respeito. Eu sou sua filha, e não vou deixar que me façam sentir vergonha de quem eu sou.
Ela saiu do cômodo, sentindo o peito doer, mas com a certeza de que estava sendo verdadeira consigo mesma.
Alguns dias depois, em casa...
Giovanna respirou fundo e decidiu que não podia mais esconder nada. Sentou-se com os pais na sala, tentando controlar o nervosismo.
— Mãe, pai... — começou ela — eu preciso contar outra coisa importante pra vocês. Eu estou namorando. A Dânia.
O silêncio caiu pesado novamente.
A mãe franziu a testa, o pai apertou os lábios.
— Namorando uma garota? — perguntou o pai, incrédulo.
— Sim. A Dânia é minha namorada. E eu quero que vocês saibam disso porque eu não quero esconder quem eu sou.
A mãe olhou para ela, séria.
— Giovanna, isso vai ser difícil pra gente aceitar... Mas se você é feliz, a gente vai tentar entender.
Giovanna sentiu uma mistura de alívio e medo.
— Eu só quero ser amada e respeitada. E espero que vocês possam me apoiar.
O pai suspirou, olhando para a esposa, e depois para Giovanna.
— Vamos tentar, filha. Mas é um processo pra todos nós.
Giovanna sorriu, emocionada.
— Obrigada. Isso já é muito pra mim.
No dia seguinte na escola...
Giovanna estava na sala quando Enzo apareceu, meio hesitante. Ele respirou fundo e falou:
— Giovanna, eu soube que você está namorando a Dânia.
Ela olhou para ele, surpresa, mas tentou manter a calma.
— Sim, a gente está juntas. Por quê?
Enzo deu um pequeno sorriso, meio tímido.
— Queria que você soubesse que... eu respeito muito isso. E, mesmo que eu gostasse de você, quero que você seja feliz, do jeito que for.
Giovanna sentiu o peito apertar, surpresa e aliviada.
— Obrigada, Enzo. Você é uma pessoa muito legal.
Ele riu, coçando a nuca.
— É, eu tento. E se precisar de alguma coisa, pode contar comigo, tá?
Giovanna sorriu, sentindo que, apesar de tudo, aquela amizade ainda podia continuar forte.
Um mês de namoro
Giovanna acordou naquela manhã com um sorriso no rosto. Já fazia um mês desde que ela e Dânia tinham se assumido como namoradas, e mesmo com todos os desafios, aquele sentimento só ficava mais forte.
Na escola, no intervalo, Dânia a esperava com um pequeno presente: uma pulseira simples, feita à mão, com duas estrelinhas entrelaçadas.
— Feliz um mês, Gi! — disse ela, sorrindo tímida.
Giovanna colocou a pulseira no pulso, emocionada.
— Feliz um mês, Dânia. Obrigada por ser quem você é, e por estar comigo.
Elas se olharam, e sem dizer nada, trocaram um beijo leve, cheio de carinho e cumplicidade.
Naquele momento, nada mais importava. Só o que sentiam uma pela outra.
Um dia na escola — o beijo inesperado
💔 Fim do namoro
No dia seguinte, Giovanna encontrou Dânia sentada sozinha no banco do pátio. O rosto dela estava sério, mas calmo.
— Dânia, me escuta, por favor. Aquele beijo... não significou nada. Eu fiquei confusa, foi um impulso do Enzo...
Dânia a olhou nos olhos, firme.
— Giovanna, eu te amei de verdade. Mas eu não posso fingir que tá tudo bem. Eu não mereço ser traída e depois fingir que foi só um erro. Porque pra mim, doeu.
Giovanna sentiu o coração apertar.
— Eu não queria te machucar...
— Mas machucou — interrompeu Dânia. — E mesmo que eu ainda goste de você, eu preciso me respeitar.
Ela se levantou, pegou sua mochila e saiu andando, sem olhar pra trás.
Giovanna ficou ali, em silêncio, com os olhos cheios de lágrimas. Percebeu que, às vezes, perder alguém não tem a ver com deixar de amar... mas com não saber cuidar do que se tem.
💔 Enquanto isso...
Clara, ao saber do que aconteceu, voltou a namorar Enzo como se nada tivesse acontecido. Os dois pareciam distantes, mas Clara fazia questão de mostrar para todos que ele “ainda era dela”.
Giovanna observava de longe, tentando entender como tudo tinha desmoronado tão rápido.
🌧️ Dias depois… a tragédia
Foram dias estranhos. Giovanna andava mais quieta, mais fechada. Poucos perceberam — alguns achavam que era só tristeza por causa do fim do namoro, outros nem repararam. Mas dentro dela, um peso enorme crescia em silêncio.
Na manhã de segunda-feira, a escola estava como sempre… até que uma notícia correu pelos corredores, como um trovão.
Giovanna havia morrido.
Ninguém entendia direito. Uns diziam que foi um acidente, outros cochichavam sobre algo mais grave. Mas uma coisa era certa: o vazio que ela deixou foi imenso.
💐 No velório...
Dânia estava lá, com os olhos inchados de tanto chorar. Levava no bolso a pulseira das estrelinhas que havia dado à Giovanna. Ficou em silêncio o tempo todo, lembrando de cada risada, de cada momento que viveram.
— Me desculpa por ter ido embora… — sussurrou, deixando uma flor sobre o caixão. — Eu devia ter te escutado melhor.
Enzo chegou depois. Estava pálido, destruído.
— Ela era diferente de todo mundo… — disse ele. — E eu estraguei tudo.
Até Clara, por mais fria que parecesse, estava com os olhos molhados.
A escola ficou em luto por dias. Mas o que ninguém conseguiu esquecer foram os olhos da Giovanna — cheios de vida, mesmo quando por dentro ela já estava quebrada.
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Nota final da autora:
Giovanna só queria ser amada como ela era. Queria poder sentir, viver e escolher sem medo. Mas nem sempre o mundo está pronto pra quem é diferente, e às vezes, as dores se escondem atrás de sorrisos.
Essa história é sobre descobertas, sobre amor — e sobre o que acontece quando deixamos o orgulho ou o medo falarem mais alto que o coração.
Se você tem alguém que ama, diga. Se alguém confia em você, escute.16Please respect copyright.PENANAm9MJoGUWvJ
Porque às vezes, quando a gente percebe o quanto alguém importa... já é tarde demais.
Com carinho,16Please respect copyright.PENANAqP6CGFk7Wc
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