Capítulo 1 — Como se nada tivesse acontecido
O despertador tocou às 6h. Alanna abriu os olhos devagar, o rosto ainda dolorido do tapa da noite passada. Ao lado dela, Enzo dormia profundamente, como se nada tivesse acontecido. Como se não tivesse machucado a mulher que dizia amar.
Ela levantou devagar, tentando não fazer barulho. Cada movimento doía — no corpo e na alma.
Na cozinha, começou a preparar o café da manhã para Rafaela e Rannyelly. As meninas ainda dormiam, alheias à tempestade que vivia dentro daquela casa.22Please respect copyright.PENANAbLn19IW1Yk
Alanna olhou pela janela, o sol nascendo lentamente. Lá fora, tudo parecia calmo. Mas por dentro, ela só queria gritar.
Pegou uma xícara, serviu o café, e olhou para a porta. Pensou, por um segundo, em sair. Apenas pegar as meninas e correr.
Mas como? Pra onde? Quem acreditaria nela?
Respirou fundo. Mais um dia começava. E mais uma vez, ela teria que fingir… que estava tudo bem.
Ela lavava a louça em silêncio quando sentiu os braços dele por trás. Enzo havia acordado. O toque quente, os lábios em seu pescoço, o sussurro baixo no ouvido.
— Me perdoa por ontem… eu tava estressado — disse, enquanto os dedos deslizavam pela cintura dela.
Alanna fechou os olhos. Parte dela queria afastá-lo. Parte queria esquecer tudo por alguns minutos e fingir que ele era o homem que ela sonhou um dia.
Ele a virou devagar, encarando seus olhos cansados.
— Você sabe que eu te amo, né?
Ela não respondeu. Mas não resistiu quando ele a beijou.
Ali mesmo, encostados na pia da cozinha, os dois se entregaram. Não foi como antes, não foi doce. Foi rápido, intenso, quase desesperado. Como se ele quisesse apagar o que fez. E como se ela quisesse acreditar que ainda podia ser amada.
Depois, ele a segurou contra o peito e sussurrou:
— Eu vou melhorar. Prometo.
Ela ficou ali, em silêncio, com o rosto encostado no peito dele. E, mais uma vez… acreditou.
📖 Capítulo 2 — As máscaras caem
O dia de trabalho passou arrastado. Alanna estava cansada, o corpo ainda doía, mas ela tentou se concentrar. Sempre que lembrava do toque dele pela manhã, algo a deixava confusa… como se ele ainda fosse aquele homem que a fazia se sentir desejada.
Quando chegou em casa, ouviu risos vindos da sala. Risos de mulher.
Ela congelou.
Abriu a porta devagar. No sofá, Enzo estava com uma mulher de vestido curto sentada no colo dele, rindo alto como se estivesse em casa.
Ao ver Alanna, ele nem disfarçou. Só disse, com aquele mesmo sorriso cínico:
— Chegou cedo.
A mulher se ajeitou, olhando pra Alanna como se ela fosse a intrusa. O coração dela bateu tão forte que doeu. As mãos tremiam. Ela olhou pro chão, como quem tenta acreditar que aquilo não está acontecendo.
— O que é isso, Enzo?
Ele se levantou, sem nem fingir arrependimento.
— Você não é minha dona, Alanna. E se quiser continuar aqui, vai ter que aceitar. Ou vai embora.
Ela não respondeu. Subiu as escadas devagar, engolindo o choro.
Naquele momento, algo dentro dela começou a mudar.
Não era só dor.
Era raiva.
Era o começo de um fim.
Trancada no banheiro, Alanna tremia. O barulho da risada daquela mulher ainda ecoava em sua cabeça. Ela sentia o estômago embrulhado, uma náusea estranha… mas não era só nervoso.
Não era só tristeza.
Era algo que ela já suspeitava há dias, mas se recusava a acreditar.
Tirou da bolsa o teste de farmácia que comprou na volta do trabalho. Fechou os olhos e esperou.
Dois minutos. Os mais longos da sua vida.
Quando abriu, o coração quase parou.22Please respect copyright.PENANAo9erIrbWuF
Duas linhas. Positivo.
Ela deixou o teste cair no chão. As lágrimas vieram com força, como se tudo que ela segurava tivesse decidido escapar de uma vez só.
Grávida.22Please respect copyright.PENANAiqIgXApyGS
De um homem que a machuca.22Please respect copyright.PENANAfaM7iTzzID
De um homem que, horas antes, estava com outra… na sala da casa onde ela cria suas filhas.
Ela se olhou no espelho. O rosto cansado, o olhar perdido.
— E agora? — sussurrou pra si mesma.
Mas no fundo, sabia a resposta.22Please respect copyright.PENANAXM7ItSIyTM
Não dava mais pra fingir.22Please respect copyright.PENANAjlGg7srbS7
Agora, não era só por ela. Era por mais uma vida que dependia dela.
E talvez… fosse hora de escolher a própria liberdade.
📖 Capítulo 3 — A notícia que parou o golpe
Horas depois, a mulher finalmente foi embora, ajustando a blusa com pressa e saindo pela porta da frente como se nada tivesse acontecido.
Enzo subiu as escadas com raiva no olhar. Bêbado ou não, seus passos eram pesados, ameaçadores. Ele abriu a porta do quarto com força.
— Tá chorando por quê agora? — gritou, se aproximando.
Alanna se encolheu no canto da cama, protegendo o ventre instintivamente. Lágrimas ainda escorriam pelo rosto dela.
— Eu te avisei, Alanna… se continuar fazendo drama, vai apanhar de novo!
Ele ergueu a mão.
Mas antes que o golpe viesse, ela soltou a única coisa que conseguiu sair da garganta:
— Eu tô grávida.
Silêncio.
O braço dele parou no ar, como se tivesse travado. Os olhos se arregalaram, e a respiração ficou pesada.
— O quê?
Ela repetiu, com mais firmeza, mesmo tremendo:
— Eu tô grávida, Enzo. Vai bater no seu filho também?
Ele ficou parado por um instante. A mão caiu devagar, sem força. A expressão endureceu. Ele não disse nada. Só virou as costas e saiu do quarto, batendo a porta com tanta força que a parede tremeu.
Alanna desabou. Não por medo, mas por alívio.22Please respect copyright.PENANAW73u09F0qh
Pela primeira vez, ele não bateu.22Please respect copyright.PENANAzRXcYdBdWA
Mas ela sabia... isso não era o fim. Era só o começo de algo maior.
E agora, ela precisava agir rápido.
Depois de sair do quarto, Enzo ficou calado o resto da noite. A casa estava mergulhada em silêncio — o tipo de silêncio que pesa mais que qualquer grito.
Alanna foi para o banheiro. Ligou o chuveiro e deixou a água cair nas costas, tentando lavar o medo, a tristeza, tudo. Sentiu os olhos fecharem. Era ali que ela se escondia — pelo menos por alguns minutos.
A porta se abriu devagar. Ela se virou assustada. Enzo estava ali, apenas com uma toalha na cintura. O olhar mais calmo. Mas não menos intenso.
— Posso entrar?
Ela não respondeu. Apenas deu um passo pro lado.
Ele entrou no chuveiro, deixando a água cair sobre os dois. Ficaram em silêncio por um momento. Então ele a abraçou por trás, colocando as mãos na barriga dela.
— Um filho... nosso — sussurrou.
O toque dele era quente. Familiar. Quase doce. Ele beijou o ombro dela devagar. Desceu os lábios pelo pescoço. E pela primeira vez naquele dia… ela deixou-se tocar.
As mãos se encontraram, os corpos se aproximaram. Foi um momento de entrega, mas não de paz. Dentro dela, o medo e a ternura se misturavam. Ela queria acreditar. Mas algo dizia… que o amor verdadeiro não deveria doer tanto.
A água quente escorria pelo corpo de Alanna, dissolvendo o cansaço e a tensão acumulada. Por um instante, parecia que tudo estava longe, distante, como se pudesse escapar dali, naquele pequeno refúgio de calor.
Enzo entrou devagar, o olhar fixo nela, mas com uma suavidade que quase parecia verdadeira. Seus dedos começaram a deslizar lentamente pelas costas dela, traçando linhas de fogo que misturavam desejo e promessa.
Ele a puxou para perto, envolvendo-a em seus braços, enquanto a água caía sobre os dois como uma cortina líquida que os isolava do mundo.
Os lábios dele buscaram os dela com urgência, mas também com cuidado — como se precisasse de algo, mas tivesse medo de perder o que restava.
Alanna sentiu a pele arrepiar, o coração acelerar. A cada toque, um conflito se formava dentro dela: o medo da dor e a necessidade de afeto, a dúvida e a esperança.
Seus corpos se encaixavam, mas o vazio dentro dela persistia.
Naquele momento, entre suspiros e toques, ela se perguntou se aquele amor, tão confuso e quebrado, ainda poderia ser salvo — ou se era apenas mais uma prisão.
📖 Capítulo 4 — Cinco meses depois
Cinco meses haviam se passado desde aquele dia em que Alanna descobriu que estava grávida. Agora, sua barriga já estava grande, visível sob as blusas largas que ela preferia usar.
Ela caminhava devagar pela casa, com as mãos apoiadas no ventre arredondado, sentindo o pequeno movimento da vida que crescia ali dentro.
Rafaela e Rannyelly brincavam no quarto ao lado, alheias às preocupações da mãe. Alanna sorria com dificuldade, tentando fingir que tudo estava bem.
Mas, no fundo, ela sabia que aquela gravidez trazia uma nova luta — não apenas pela vida que estava por vir, mas por ela mesma.
A cada dia, a decisão de lutar pela própria liberdade ficava mais forte, mesmo quando o medo insistia em querer vencê-la.
Memórias e sombras
Alanna entrou no quarto devagar, apoiando as mãos na barriga grande que já chamava atenção. Sentou-se na cama e pegou o álbum de fotos antigo que estava em cima do criado-mudo.
Folheou as páginas com um sorriso melancólico. Lá estavam as imagens do casamento, há sete anos. Ela e Enzo jovens, felizes, rodeados de amigos e família. O brilho nos olhos de ambos, a promessa de uma vida juntos que parecia eterna.
— Você está aí, né? — A voz dele soou atrás da porta, suave, quase hesitante.
Alanna virou o rosto rapidamente, guardando o álbum ao lado, mas Enzo já estava no quarto, parado na soleira da porta.
Ele caminhou até a cama e sentou-se ao lado dela, o olhar fixo nas fotos que ainda estavam abertas.
— Eu me lembro daquele dia. Você estava linda — disse ele, com um sorriso que misturava saudade e algo mais sombrio.
Alanna respirou fundo, sentindo o peso da presença dele ao seu lado.
— A gente era feliz, Enzo… — disse ela, a voz trêmula — O que aconteceu com a gente?
Ele não respondeu. Apenas passou a mão lentamente pela barriga dela, tentando reencontrar o que parecia perdido entre os dois.
Memórias e verdades
Alanna o encarou nos olhos, a voz firme, embora o peito apertado.
— Enzo... por que você me bate? Por que faz isso comigo? — perguntou, com coragem, mas também com a dor de quem já sofreu demais. — Eu não entendo. A gente já foi feliz. O que aconteceu com você? Com a gente?
Ele ficou em silêncio por um momento, o olhar desviando, como se tentasse encontrar palavras que não sabia dizer.
— Eu... eu não sei, Alanna — murmurou, quase sem voz. — Às vezes eu me sinto preso, perdido. Não sei lidar com o que sinto. Mas nunca quis te machucar... eu só... me perco.
Alanna sentiu um nó na garganta. Queria acreditar, mas sabia que palavras não apagavam marcas.
— Então por que continua? — insistiu, a voz firme. — Por que não muda? Por que faz eu ter medo dentro da minha própria casa?
Enzo abaixou a cabeça, visivelmente abalado, mas sem conseguir responder.
Ela suspirou, sentindo uma mistura de tristeza e força crescer dentro dela.
— Eu não sei se dá pra gente consertar isso, Enzo. Mas eu preciso tentar — disse, com uma determinação que ele não esperava.
📖 Capítulo 5 — A traição repetida
Depois de um dia exaustivo no trabalho, Alanna chegou em casa cansada, esperando um pouco de paz. Mas ao abrir a porta da sala, seu mundo desmoronou novamente.
Lá estava Enzo, envolvido em um abraço íntimo com outra mulher — seus corpos colados, a risada e os sussurros que quebravam o silêncio da casa.
O coração de Alanna apertou, a garganta secou. A raiva misturou-se à dor, a sensação de traição profunda que já parecia impossível de suportar.
Ela permaneceu parada na porta, observando aquela cena que confirmava tudo que ela temia.
Por um instante, a mulher percebeu sua presença e se afastou, mas Enzo não se mexeu.
— Alanna... — ele tentou dizer algo, mas a voz saiu fraca, sem força.
Ela não respondeu. Virou as costas e subiu as escadas, a vontade de chorar quase impossível de conter.
Naquele momento, uma certeza se firmou dentro dela: não poderia mais continuar ali.
Confronto inesperado
Alanna começou a subir as escadas, o corpo pesado, o coração em pedaços. Mas, antes que pudesse alcançar o seu quarto, ouviu passos atrás de si.
— Ei, espera! — a voz da mulher chamou, firme e sem medo.
Alanna parou, respirou fundo e se virou devagar.
A mulher que estava com Enzo apareceu no topo da escada, os olhos fixos nela, desafiadora.
— Eu sou a Laura — disse ela, sem se desculpar — E acho que a gente precisa conversar.
Alanna sentiu um misto de raiva, vergonha e incredulidade.
— Conversar? Sobre o quê? — sua voz saiu firme, mas a mão tremeu um pouco.
Laura deu um sorriso frio.
— Sobre o que você já sabe. Sobre o que ele está escondendo de você... e de todo mundo.
Alanna encarou a mulher, sem saber se ficava para ouvir ou fechava a porta e desaparecia dali.
Laura desceu alguns degraus, aproximando-se devagar, olhando diretamente nos olhos de Alanna.
— Enzo não é só o marido que você conhece — começou ela, com uma voz firme, quase desafiadora — Ele tem outra vida, outras mulheres. E não é só comigo.
Alanna sentiu o peito apertar, as palavras dela confirmando tudo que já sentia, mas tinha medo de aceitar.
— Por quê? — perguntou, quase sussurrando — Por que ele faz isso? Por que não para?
Laura deu um sorriso triste.
— Porque ele não sabe amar direito. E enquanto você ficar aí, esperando que ele mude, ele vai continuar te destruindo.
Alanna engoliu seco, segurando as lágrimas.
— Eu não sei se tenho forças para enfrentar isso sozinha...
Laura assentiu, mais suave agora.
— Você não está sozinha. Eu sei que é difícil, mas tem gente que pode ajudar. Você merece mais do que isso, Alanna.
Por um instante, as duas ficaram em silêncio, unidas pela dor que compartilhavam — cada uma do seu lado, mas com um mesmo desejo: encontrar a liberdade.
📖 Capítulo 6 — Nas redes, sentimentos à flor da pele
Sentada no quarto, Alanna pegou o celular com mãos trêmulas. Com um suspiro, escolheu uma foto antiga dela com Enzo, sorrindo juntos, quando tudo parecia mais simples.
Colocou a legenda e escolheu a música para acompanhar:
MC Kekel e MC Rita — “Amor de Verdade”
As palavras da música ecoavam em sua mente, falando daquele amor intenso e complicado, que mesmo com erros, parecia real.
Cinco minutos depois, sentindo a mistura de saudade e decisão crescer dentro dela, Alanna postou outra foto — dessa vez sozinha, olhando para o horizonte, com um olhar forte e determinado.
Para esta, escolheu uma trilha diferente:
IZA — “Dona de Mim”
A mensagem era clara: apesar de tudo, ela estava pronta para se redescobrir, para ser dona do próprio destino.
Enquanto assistia as notificações de curtidas e comentários chegarem, Alanna sentiu um fio de esperança nascer — uma pequena luz na escuridão em que sua vida havia se tornado.
📖 Capítulo 7 — O pedido de divórcio
Alanna estava decidida. Com o coração apertado, ela se sentou frente a Enzo naquela noite, a luz fraca da sala iluminando seus rostos cansados.
— Enzo, eu preciso falar — começou ela, firme. — Eu quero o divórcio.
O silêncio caiu pesado entre eles.
Ele a olhou fixamente, os olhos cheios de raiva e surpresa.
— Você não pode simplesmente acabar com isso — disse ele, a voz tensa. — A gente tem uma família. Você não vai me deixar assim.
— Eu já tentei, Enzo. Eu tentei ser forte, tentei fazer dar certo... mas não dá — respondeu Alanna, com a voz firme e os olhos marejados. — Eu preciso me proteger. Preciso proteger o nosso filho.
Ele se levantou, a postura ameaçadora.
— Você não vai sair dessa casa sem a minha permissão.
Alanna respirou fundo, buscando coragem.
— Isso não é mais seu direito controlar minha vida, Enzo. Eu vou lutar por essa separação, custe o que custar.
Ele permaneceu imóvel, mas a determinação dela era clara.
Naquele momento, Alanna soube que o caminho seria difícil, mas também que finalmente começava a buscar sua liberdade.
📖 Capítulo 8 — Justiça e recomeço
Alanna reuniu coragem e provas suficientes para enfrentar o que há tanto tempo a machucava. Fotografias das marcas no corpo, mensagens, testemunhas.
Com o apoio de um advogado e de pessoas que acreditavam nela, ela fez a denúncia contra Enzo.
O processo foi doloroso, mas necessário.
Poucos dias depois, a polícia chegou à casa para cumprir o mandado de prisão.
Enzo foi detido, algemado, enquanto Alanna observava, com lágrimas nos olhos, mas também com um peso enorme sendo retirado de seus ombros.
Finalmente, a justiça começava a ser feita.
Alanna sabia que a estrada para reconstruir sua vida seria longa, mas, pela primeira vez em muito tempo, ela sentiu que podia respirar.
Aos poucos, com a ajuda da família e dos amigos, ela começou a se reerguer — por ela e pelos filhos que tanto amava.
📖 Epílogo — Um novo começo
O nascimento do seu filho trouxe uma luz renovada para a vida de Alanna. Com o bebê nos braços, ela sentia que, finalmente, tudo podia ser diferente.
Determinada a recomeçar, Alanna mergulhou na música, sua paixão antiga que até então ficava escondida atrás da dor.
Com talento, dedicação e muita luta, ela conquistou seu espaço, tornando-se uma cantora de sucesso, admirada e respeitada.
A fama trouxe oportunidades e também o amor inesperado — o ator Isaiah Russell-Bailey entrou em sua vida com gentileza e carinho, construindo ao seu lado uma relação sólida e feliz.
Juntos, eles formavam uma família nova, cheia de esperança e sonhos.
Alanna sabia que o passado não podia ser apagado, mas agora, ela era dona da própria história — e estava pronta para escrever os próximos capítulos com coragem e amor.
📖 Cena final — Um novo lar
O sol da tarde entrava suavemente pela janela da sala, iluminando o ambiente com uma luz quente e acolhedora.
Alanna estava sentada no sofá, com o bebê no colo, embalando-o com carinho. Rafaela, a filha mais velha, brincava ao lado, segurando um ursinho de pelúcia, enquanto Rannyelly, a caçula, ria gostosa enquanto corria pelo tapete macio.
Isaiah estava perto, sorrindo ao ver aquela cena de amor e vida. Ele estendeu a mão para acariciar a cabeça da bebê, depois puxou Alanna para um abraço apertado.
— Você fez tudo isso acontecer, Alanna — disse ele com ternura, olhando nos olhos dela.
Ela sorriu, sentindo a felicidade que antes parecia distante.
— Não foi só comigo. Foi com elas, com você, comigo mesma... Com todos que me ajudaram a acreditar que um recomeço era possível.
As crianças correram para o abraço coletivo, formando um círculo de amor e esperança.
Naquele momento, Alanna soube que estava exatamente onde devia estar — rodeada por sua família, pronta para viver cada novo dia com coragem e alegria.
E assim, a vida seguia, cheia de promessas e sonhos, na casa onde finalmente reinava a paz.
22Please respect copyright.PENANAryiQ32JS2D
22Please respect copyright.PENANAVXArLtokHg
📌 Mural da História: Alanna — Renascendo das Cinzas
Esta é a história de Alanna, uma mulher que enfrentou a dor da violência doméstica, traições e perdas, mas nunca desistiu de lutar por si mesma e por sua família.
Entre lágrimas e desafios, ela encontrou a coragem para romper o ciclo de sofrimento, buscar justiça e reconstruir sua vida.
Com amor, força e determinação, Alanna transformou a dor em música, alcançando o sucesso como cantora e encontrando um novo amor verdadeiro.
Sua jornada mostra que, mesmo nos momentos mais difíceis, é possível renascer, ser dona da própria história e construir um futuro cheio de esperança.22Please respect copyright.PENANAQ4XqgL5e0a
Escrito com carinho, por S_Rarah2044